segunda-feira, 24 de maio de 2021

Professor: decisão de vida focada na aprendizagem dos estudantes

 

Caros professores,

A pandemia nos trouxe muitas lições de vida. A aprendizagem dos nossos alunos sempre foi e sempre deverá ser o foco do nosso trabalho. Tivemos ganhos significativos do ponto de vista pedagógico e tecnológico, mas ainda assim, muitas vezes ficamos patinando e não conseguimos atingir os nossos alunos. Hoje temos alunos no ensino presencial e alunos ensino remoto. Precisamos dar conta do recado tanto num modelo como no outro.

Iniciamos o ano letivo com uma divisão (pares e ímpares) que teoricamente poderia levar a ultrapassar o limite dos 35% dos alunos no modelo presencial, embora isto nunca tenha acontecido de fato. Neste modelo, a gestão recebeu reclamações, bem fundadas, de que seria impossível desenvolver uma sequência didática, pois os alunos eram sempre diferentes. Além do mais, para atendimento aos protocolos sanitários precisamos contar com a colaboração e o envolvimento dos docentes, no sentido de acolher de vez em quando, alunos que não eram seus por atribuição, seja porque naquele dia o professor do aluno não tinha horário presencial, seja porque o professor do aluno estava no ensino remoto. 

Por conta do aumento de número de casos de covid, foi necessário aumentar o isolamento social e tivemos o recesso escolar. De um certo modo, o recesso trouxe uma quebra no trabalho que estava engatinhando. No retorno do recesso, diminuímos o número de alunos no ensino presencial para que o professor pudesse dar conta dos seus alunos de atribuição, tanto no modelo presencial, como no modelo remoto. Como o número de alunos é muito reduzido, é possível dar a mesma sequência didática através do roteiro de estudos, tanto para o aluno que se encontra presente na escola como para o aluno que se encontra no ensino remoto. Contudo, constatamos que alguns professores que trabalham presencialmente, entendem que dar a assistência remota constitui duplicidade de jornada. Tivemos, portanto, uma redução considerável no atendimento remoto dos nossos alunos.

Como atingir a maioria dos nossos alunos tanto no modelo presencial como no modelo remoto com todos os professores atendendo apenas aos seus alunos de atribuição, sem comprometer a sua sequência didática? Há quem advogue pelo revezamento presencial e remoto. Mas como fazê-lo sem interferir na opção de horário do professor?

Precisamos conciliar o atendimento dos nossos alunos no modo presencial e remoto, com a atual opção de horário dos professores.  É fundamental criarmos uma rotina que seja de fácil entendimento e fácil execução tanto aos alunos como aos professores.

A gestão está aberta a sugestões.

Enquanto sugestões viáveis que atendam às demandas tanto aos alunos como dos professores não chegam, seguiremos com o modelo atual que no nosso ponto de vista, atende estas necessidades. Vamos identificar e solicitar a justificativa de quem não está acessando as suas turmas de atribuição. Estar presencialmente na escola sem acessar os alunos não fará com que eles aprendam. A aprendizagem é construída num processo dialético.

Sugestões podem ser colocadas de maneira identificada no campo de comentários do blog da escola logo abaixo.

Fundamento Legal:

Resolução SEDUC 11 de 26 de janeiro de 2021

Artigo 2º – Todas as unidades escolares deverão ofertar atividades presenciais e atividades não presenciais para os estudantes.

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