Caros
professores,
A pandemia
nos trouxe muitas lições de vida. A aprendizagem dos nossos alunos sempre foi e
sempre deverá ser o foco do nosso trabalho. Tivemos ganhos significativos do ponto
de vista pedagógico e tecnológico, mas ainda assim, muitas vezes ficamos patinando e não
conseguimos atingir os nossos alunos. Hoje temos alunos no ensino presencial e alunos
ensino remoto. Precisamos dar conta do recado tanto num modelo como no outro.
Iniciamos o ano letivo com uma divisão (pares e ímpares) que teoricamente poderia levar a ultrapassar o limite dos 35% dos alunos no modelo presencial, embora isto nunca tenha acontecido de fato. Neste modelo, a gestão recebeu reclamações, bem fundadas, de que seria impossível desenvolver uma sequência didática, pois os alunos eram sempre diferentes. Além do mais, para atendimento aos protocolos sanitários precisamos contar com a colaboração e o envolvimento dos docentes, no sentido de acolher de vez em quando, alunos que não eram seus por atribuição, seja porque naquele dia o professor do aluno não tinha horário presencial, seja porque o professor do aluno estava no ensino remoto.
Por conta do aumento de número de
casos de covid, foi necessário aumentar o isolamento social e tivemos o recesso escolar.
De um certo modo, o recesso trouxe uma quebra no trabalho que estava
engatinhando. No retorno do recesso, diminuímos o número de alunos no ensino
presencial para que o professor pudesse dar conta dos seus alunos de atribuição,
tanto no modelo presencial, como no modelo remoto. Como o número de alunos é
muito reduzido, é possível dar a mesma sequência didática através do roteiro de
estudos, tanto para o aluno que se encontra presente na escola como para o
aluno que se encontra no ensino remoto. Contudo, constatamos que alguns
professores que trabalham presencialmente, entendem que dar a assistência
remota constitui duplicidade de jornada. Tivemos, portanto, uma redução
considerável no atendimento remoto dos nossos alunos.
Como atingir
a maioria dos nossos alunos tanto no modelo presencial como no modelo remoto com
todos os professores atendendo apenas aos seus alunos de atribuição, sem
comprometer a sua sequência didática? Há quem advogue pelo revezamento
presencial e remoto. Mas como fazê-lo sem interferir na opção de horário do
professor?
Precisamos conciliar o atendimento dos nossos alunos no modo presencial e remoto, com a atual opção de horário dos professores. É fundamental criarmos uma rotina que seja de fácil entendimento e fácil execução tanto aos alunos como aos professores.
A gestão
está aberta a sugestões.
Enquanto
sugestões viáveis que atendam às demandas tanto aos alunos como dos professores
não chegam, seguiremos com o modelo atual que no nosso ponto de vista, atende
estas necessidades. Vamos identificar e solicitar a justificativa de quem não
está acessando as suas turmas de atribuição. Estar presencialmente na escola
sem acessar os alunos não fará com que eles aprendam. A aprendizagem é construída
num processo dialético.
Sugestões
podem ser colocadas de maneira identificada no campo de comentários do blog da escola logo abaixo.
Fundamento Legal:
Resolução SEDUC 11 de 26 de janeiro de 2021
Artigo 2º – Todas as unidades escolares deverão ofertar atividades presenciais e atividades não presenciais para os estudantes.
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