Realizamos nesta quinta-feira, 25 de julho a entrevista com as duas professoras que apresentaram seu projeto para coordenação pedagógica em nossa unidade escolar. Desde já agradecemos à professora Josie Gonçalves, efetiva da EE Joaquim Adolfo, e à professora Tânia Florido, professora de nossa unidade escolar. Foi aceito o projeto da professora Tânia de Morais Florido, que a partir de agora passa a ser a professora coordenadora (tarde-noite) na nossa escola. Parabéns professora Tânia, seja bem vinda à equipe gestora da nossa escola.
Apresentamos aqui o seu projeto de trabalho:
Projeto
Coordenador
Pedagógico
Diagnóstico da
Unidade Escolar
Partindo
do pressuposto que as Unidades Escolares da Rede Pública Estadual de Ensino
comumente apresentam problemas genéricos e frequentes esta Unidade Escolar não
é indiferente apresentando, também, algumas deficiências como:
·
falta de recursos técnicos pedagógicos para
enriquecimento das aulas, tornando-as mais atrativas para os alunos;
·
Problemas sociais e econômicos que afetam a
qualidade de vida da comunidade (desemprego, falta de recursos materiais, falta
de estrutura familiar, etc).
Além
desses problemas gerais existem também outros mais específicos diretamente
relacionados à realidade da Escola e da comunidade, como por exemplo:
·
ausência da comunidade em relação aos
professores da escola e falta de participação efetiva dos pais em acompanhar a
vida escolar e o rendimento dos filhos. Tal constatação é facilmente comprovada
tendo como ponto de partida as Reuniões de Pais e Mestres, nas quais o nível de
presença é insatisfatório;
·
os pais são ausentes também em relação a
órgãos deliberativos como Conselho de Escola e APM;
·
falta de valorização das dependências
escolares por parte dos alunos; problema este ligado à falta de conscientização
sobre a importância da preservação do ambiente escolar e do patrimônio público.
Apesar
de serem detectados alguns problemas na Unidade Escolar há também pontos
positivos a serem ressaltados:
·
um grupo docente disposto a inovar trocando
experiências entre si e buscando novos conhecimentos, objetivando refletir
criticamente sobre sua prática pedagógica e despertar o interesse dos alunos;
·
a Escola, tanto por parte do corpo docente
quanto por parte da Direção, não mede esforços para sanar deficiências gerais
buscando auxílio de ações externas e, desta forma, assegurar a melhoria do
processo de ensino-aprendizagem e relacionamento.
Plano de Ação
A partir do diagnóstico
preliminar referente à situação das Escolas da Rede Pública Estadual de Ensino,
cito aqui um projeto a ser desenvolvido através de minha atuação como
Coordenador Pedagógico.
OBJETIVOS
·
Ampliar o domínio dos conhecimentos e saberes
dos alunos, elevando o nível de desempenho escolar evidenciado pelos
instrumentos de avaliação externa e interna.
·
Intervir na prática docente, incentivando os
docentes a diversificarem as oportunidades de aprendizagem, visando à superação
das dificuldades detectadas junto aos alunos.
·
Promover o aperfeiçoamento e o
desenvolvimento profissional dos professores com vistas à eficácia e melhoria
de seu trabalho em equipe e troca de
experiências.
EM
BUSCA DE MELHORES
RESULTADOS
Primordial
será a análise do desempenho de professores e alunos e, ao lado da Direção,
propor ações efetivas para melhorar esse desempenho.
Detectados
os índices, será importante discutir esses resultados, tanto em conjunto, como
individualmente, com os professores. As trocas de informações com os docentes
envolvidos com os baixos índices de aproveitamento mostram-se imprescindíveis a
fim de que conheça em profundidade, as características desses profissionais,
entre as quais sua inclinação e vontade em remodelar seu trabalho e o grau de
interesse pela aprendizagem do aluno, com vista ao melhor desempenho,
objetivando a implementação de ações necessárias á melhoria do trabalho em sala
de aula, propondo-se, se for o caso, alterações metodológicas, posto que as
atualizadas, até o momento, mostraram-se ineficazes.
Reestimular
o docente envolvido com maus resultados para o comprimento de tentar novas
formas de trabalho capazes de alterar os rumos do processo.
ACOMPANHAMENTO
DO PROCESSO
Durante
as reuniões de ATPC apresentar metodologias para o desempenho dos conteúdos
oferecendo, tanto quanto possível, material para a leitura do grupo relacionado
ao dia-a-dia dos processos nas diferentes áreas e disciplinas cujos resultados
da leitura e discussão, cheguem realmente á sala de aula.
Acompanhar
a aplicação do trabalho resultante dos debates em grupo objetivando a melhoria
da qualidade das aulas nas disciplinas onde se observam defasagens graves.
Verificar
as possíveis dificuldades encontradas pelo professor no processo de cumprimento
das metas estabelecidas e buscar soluções para resolvê-las.
No
planejamento, na organização e na condução do ATPC é importante elaborar
previamente a pauta de cada reunião, definida a partir das contribuições dos
participantes; prever formas de registro (ata, caderno, etc) das discussões,
avanços, dificuldades detectadas, ações e intervenções propostas e decisões
tomadas.
ATUANDO
SOBRE AS AVALIAÇÕES
Outra atividade de suma importância nos encontros de ATPC
é a constante análise das avaliações (internas e externas) que serão aplicadas
aos alunos.
É importante solicitar aos docentes os critérios de
avaliação, os instrumentos utilizados nos bimestres e cópias das provas, a fim
de facilitar análises em grupo para saber quais os propósitos dos docentes ao
elaborá-las e lutar pela introdução de variados instrumentos de
avaliação na prática docente, visando à melhoria do desempenho de professores e
alunos.
ATUANDO
SOBRE AS RECUPERAÇÕES
Orientar
o corpo docente no sentido de fazê-lo compreender que a recuperação não
constitui mera repetição dos conteúdos não aprendidos, mas um novo momento no
qual se aplicarão métodos diferenciados para atingir os objetivos propostos
pelo professor.
Discutir
novas metodologias e buscando fontes de informações para se equipar. Neste
aspecto, cabe à Secretaria da Educação providenciar sérios treinamentos para
alguém que, enviado de problemas, os quais já seriam difíceis de serem
enfrentados até mesmo por um especialista.
CONTÍNUA
ANÁLISE DOS RESULTADOS
Levar
aos professores informações fundamentais
sobre o desempenho dos alunos em todas as disciplinas para, sistematicamente,
discutir esses resultados com os docentes, buscando, sempre novas soluções para
o aprimoramento das avaliações.
Manter
contato direto com as classes e alunos em dificuldades transmitindo-lhes
orientações para que se apliquem mais em determinadas disciplinas onde,
reunidos em uma verdadeira equipe, atinjam objetivos comuns (Resolução SE nº
76/97).
CONCLUSÃO:
Este
plano de ação tem como objetivos:
·
Desenvolver no aluno o senso crítico, a
construção da cidadania e do caráter, formando indivíduos capazes de
participarem de uma sociedade de convivência democrática onde os direitos e
deveres sejam realmente exercidos por todos e baseado, principalmente, no
trabalho com o conhecimento e na organização da coletividade.
·
Diminuir o índice de reprovação e evasão
escolar fazendo da Escola um ambiente prazeroso onde todos tenham garantidos
seus direitos à Educação e tenham suas diferenças, opiniões e conhecimentos
prévios respeitados.
·
Propiciar condições para o desenvolvimento de
atividades que resgatem a moral e a ética efetivando, assim, a preparação do
educando para o mundo que o cerca.
Identificação
Pessoal
Tania de Morais Florido
Formação
Acadêmica
Licenciatura Curso de Estudos Sociais e Plena em
Geografia.
Instituição : Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
Prof.José Augusto Vieira.
Conclusão: 2000
Habilitação
específica segundo grau para o magistério.
Instituição: E.E.P.S.G Comendador Alfredo Vianello
Gregorio.
Conclusão 1996.
Área
de atuação:
Professora de Geografia e História atuante no magistério
desde 1996
Breve Resumo de minhas Qualificações: Tenho 22 anos de
experiência como educadora atuando na Rede Pública de Ensino.
Durante a minha trajetória na educação trabalhei nas
escolas da rede estadual com alunos do ensino Fundamental I e II e Ensino Médio
e Rede Municípal fundamental I.
